Vários anos de avanço na escala evolutiva parecem não ser acompanhados avanços na consciência humana. A imagem pitoresca do macho que trás a fêmea arrastada pelos cabelos parece ser algo fantasioso, mítico, longe da nossa realidade. No entanto, a essência da imagem de um macho primitivo que precisa recorrer a sua força para obter prazer é algo não tão distante da nossa realidade.
Um bom exemplo da barbárie masculina é bem sintetizada na música "Blay Boy" de Gabriel, O Pensador, no trecho :
" [...]Sou um Play Boy filho de papai,
tenho um Pit Bull e imito o que ele faz,
sou um Play Boy filho de papai,
eu era um debiloide e fiquei ainda mais [...]",
A juventude pensante e ativa dos dias de hoje não comunga com a perpetuação dessa imagem de "macho superior e débil", que necessita recorre as suas capacidades físicas e influência financeira ou de social.
Os jovens são de acordo com o livre direito de escolha. Todos somos seres, seres que pensam, que amam e que desejam. O amor próprio é o que vale. Ao se amar, você se permite poder amar o outro, e para que tudo seja o mais perfeito possível o ideal é que esse sentimento seja mútuo e recíproco, reciprocidade e respeito são a base dos relacionamentos e da boa convivência.
Nós jovens não vamos e não queremos reproduzir essa imagem de ser, de homem, de macho, de pai, de marido ou nem de namorado que maltratam, desrespeitam ou inferiorizam suas ou seus companheiros. O respeito e a diversidade devem prevalecer, abaixo ao patriarcado que sufoca a imagem feminina e a inferioriza a papéis de submissão em relação ao homem. Deve-se viver em pé de igualdade.
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