Ucrânia x Rússia, como isso nos atinge?

 Ucrânia x Rússia, como isso nos atinge?



A essas alturas já deve ser de conhecimento geral o conflito UKR x RUS, no entanto acredito ser interessante fazemos uma reflexão acerca desse conflito e sobre guerras em geral e sobre como conflitos entre nações em um mondo completamente globalizado e conectado afeta outras nações e o planeta como um todo.

Alguns conceitos serão necessários para a compreensão desse conflito: Geopolítica, Globalização, Soberania, entre outros.

Conflitos não surgem do nada, a História nos mostra que conflitos são resultados de ações conflitantes entre diferentes grupos. Para entendermos melhor o conflito do hoje devemos nos afastar um pouco e olharmos para os conflitos do ontem. União Soviética e Estados Unidos, lidos durante a Primeira Guerra Mundial e posteriormente protagonistas da Guerra Fria, despontaram como potencias politicas no mundo globalizado, expandindo cada vez mais suas esferas de influencia, cada um  seu modo.

CIA e KGB, respectivamente as agencias de espionagem dos Estados Unidos e da União Soviética, que podemos entender como a atual Rússia, indiretamente são responsáveis por diversos conflitos. A CIA influenciando pises do Oriente Médio e da América Latina através de intervenções militares e comerciais enquanto a atual inteligência russa agindo de forma intervencionista e anexadoras em pises e regiões em seu entorno.

Tudo isso atinge diretamente as relações geopolíticas e o mercado globalizado mundial. A economia americana estabelecida como uma das maiores potencias do mundo busca cada vez mais ampliar seus mercados consumidores, mesmo que para isso deva agir gerando conflitos. Conflitos esses que como nos coso do Iraque e Afeganistão são gerados partir de "questões humanitárias" que geram guerras desnecessárias e beneficiam os EUA com cesso  recursos naturais desses pises.

A Rússia na década de 1990 encontrava-se completamente fragilizada e desorganizada politica e economicamente, reflexo direto da dissolução e queda da URSS, com perda de influencia e de territórios. Putin, líder russo desde 1999, vem buscando reestabelecer, de certa forma, o poder e a influencia soviética, estabelecendo a Rússia como um pais importante. Para isso o governo russo tem cada vez mais invadido regiões próximas, subjugando seus povos e anexando seus territórios.

Presidente russo Vladmir Putin. Foto: Sputnik/Mikhail

Tudo isso que relatamos nos ajuda a entender, em partes, sobre a invasão russa  Ucrânia. Vale ressaltar que não se pode simplificar o conflito e que faremos outros matérias sobre o tema.

Desde 2014 a Rússia encontra-se oficialmente em conflito com a Ucrânia por conta do território da Crimeia, que pertencia a Ucrânia, mas que foi anexada pela Rússia. Cabe lembrar que nesse território já haviam bases militares russas. Esse conflito pode ser entendido como um conflito com causas territoriais, politicas, econômicas, históricos e culturais.

A tentativa de entrada da Ucrânia para a OTAN, Organização do Atlântico Norte, grupo politico-militar crido em 1949 para combater o avanço soviético em direção ao ocidente. Putin sente-se ameaçado pela invasão da OTAN, entendida como capacho do governo americano.

Volodymir Zelensky atual presidente ucraniano, comediante e antes de ser presidente atuava no papel de um presidente
Imagem: reprodução redes sociais


A guerra entre Ucrânia e Rússia desencadeia em vários bloqueios internacionais  diversos produtos e setores em todo o mundo, demandas de acordos comerciais entre países. Temos como exemplo o embargo aos gasodutos alemães abastecidos pela Rússia. 

No caso do Brasil somos dependentes dos fertilizantes russos para nossa produção agrícola, base do agronegócio, principal fonte de exportação do mercado brasileiro.

Cabe aqui o questionamento: o Brasil tomar partido em favor da Ucrânia contra os russos, e de certa forma agindo de acordo com os americanos ou ficaram de acordo com seu parceiro econômico russo?

Lembrando que estamos falando a partir de uma perspectiva geopolítica focada no comercio global.

Os jovens estão aqui! Nos notem! Nos vejam! Nos ouçam!

Não às guerras, ninguém ganha com elas.

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